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Eu pensei que todo mundo
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Onde Investir em dezembro 2019

Aqui é o Flávio Lemos, sócio da Trader Brasil Investimentos, assessor de investimentos da XP Investimentos.

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Renda fixa prefixado, títulos atrelados a inflação e debentures em queda

ranking novembroEm novembro quem sofreu mesmo foram os investidores de renda fixa prefixada e atrelada à inflação, principalmente os de longo prazo , além dos agentes autônomos que têm de explicar como a renda fixa varia para baixo também.

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Bastante voláteis, esses títulos tiveram fortes desvalorizações no mês de novembro, refletindo um aumento nas taxas de juros futuros, fenômeno que faz os preços desses papéis recuarem.

E o dólar?

A moeda americana, que começou o novembro cotada por volta dos R$ 4, termina o mês a R$ 4,2407, puxada por uma série de fatores domésticos e internacionais. Com isso, a divisa já acumula uma valorização de +5,77% no mês e 9,54% no ano.

O dólar começou o mês pressionado pelo clima de incerteza política na América Latina devido a crises e tensões sociais. Os protestos no Chile e na Bolívia, bem como a crise econômica argentina fazem o Brasil ficar mal na fita por uma questão regional. A aversão a risco em relação a países emergentes aumentou.

curso-trader-completoA derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, o que levou à soltura do ex-presidente Lula, colocaram ainda mais lenha na fogueira, deixando o mercado temeroso de que o retorno do petista à vida pública pudesse intensificar ainda mais a polarização política do país e levar a protestos também por aqui.

O gatilho veio da frustração com o leilão de petróleo, um termômetro da baixa disposição do capital estrangeiro com o Brasil, e ganhou combustível com declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o país precisaria se acostumar a juros baixos e um câmbio mais desvalorizado.

O juro baixo também leva as empresas brasileiras a trocarem dívida em dólar por dívida em real. Além disso, com a proximidade do fim do ano, multinacionais remetem lucros para o exterior.

Lá fora, as incertezas com a guerra comercial levam os investidores a buscarem proteção no dólar, o que tem impedido a moeda americana de se enfraquecer globalmente mesmo quando as bolsas sobem.

Atuações do Banco Central chegaram a dar um certo alívio no mercado de câmbio, mas não foram suficientes para empurrar o dólar de volta para baixo de R$ 4,20.

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…e alta nos juros futuros

A forte alta do dólar acabou pressionando os juros futuros, o que levou as curvas de juros a abrirem em novembro. Em outras palavras, os juros esperados pelo mercado para datas futuras subiram.

O temor do mercado é que o dólar mais forte acabe impactando a inflação, abreviando o ciclo de queda de juros que estamos vivendo – ou mesmo levando o BC a subir um pouco a Selic antes do esperado.

A alta do dólar não tem tido mais tanto impacto nas expectativas de inflação, mas ainda assim é de se esperar que uma valorização significativa da moeda americana possa impactar os preços internamente.

O mercado vinha precificando uma queda muito forte de juros anteriormente, chegando a esperar que a Selic chegasse a 4,5% ou mesmo 4% ao ano.

Com a alta do dólar em novembro, essas expectativas foram frustradas, principalmente depois que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deixou claro que a instituição agiria sobre os juros caso a valorização da moeda americana mexesse com as projeções para os índices de preços a ponto de exigir um ajuste da Selic para cima.

Ou seja, no fim das contas, a alta nos juros futuros foi um ajuste de expectativas: as projeções do mercado davam conta de uma Selic baixa demais no futuro, mais baixa talvez do que o novo patamar da cotação da moeda americana comporta.

Só que esse ajuste impactou os preços dos títulos de renda fixa de remuneração prefixada ou atrelada à inflação. Esses títulos se valorizam quando a perspectiva é de queda nos juros – que é o que vinha acontecendo ao longo de 2019. Mas quando os juros futuros sobem, a tendência dos preços de mercado desses papéis é para baixo.

Com isso, vimos desvalorizações nos títulos públicos e debêntures com essas características. É claro que essas perdas só se materializam para os investidores que vendem seus papéis antes do vencimento, a preço de mercado, realizando o eventual prejuízo. Quem fica com o papel até o vencimento recebe a rentabilidade contratada no ato do investimento e não tem com que se preocupar.

Os títulos de prazo mais longo foram os que mais sofreram, posto que são os mais voláteis, ficando sujeitos a oscilações mais fortes. Com isso, o grande perdedor entre os títulos públicos foi aquele de vencimento em 2045, seguido do papel que vence em 2050, menos volátil porque adianta parte da rentabilidade na forma de juros pagos semestralmente.

Quando você carrega um título de renda fixa até o vencimento, você recebe exatamente a rentabilidade contratada quando você o adquiriu. Porém, caso você venda o papel antes do fim do prazo, ele será sempre vendido a preço de mercado.

Essa atualização diária do preço de um ativo é chamada de marcação a mercado, e acontece também com as cotas dos fundos de investimento.

Os preços de mercado dos títulos de renda fixa dependem das suas taxas de juros, isto é, da sua remuneração.os juros futuros, e consequentemente a remuneração dos títulos de renda fixa, têm relação com o crescimento econômico e as taxas de inflação. Ou, mais precisamente, com as projeções para esses indicadores.

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O Ibovespa  subiu (+0,95%) novembro , recuperando-se das perdas dos primeiros 20 dias do mês, quando acumulou queda de 1,3% principalmente impactado por:

(1) Incertezas quanto ao andamento das negociações comerciais entre EUA-China;
(2) Maior percepção de risco na América Latina, principalmente com a escalada de manifestações no Chile;
(3)  Preocupações com a evolução da agenda de reformas no Brasil, em meio a um ambiente político turbulento. 

O mês foi de bastante volatilidade, enquanto feriados nacionais e internacionais comprometeram a liquidez dos mercados. Nos últimos 10 dias de novembro, o Ibovespa subiu 2,2%.

Vale destacar que a segunda metade de Novembro também foi marcada por volatilidade de mercado. Nós estimamos crescimento do PIB de 1% em 2019 e 2,3% em 2020, por uma melhora na percepção da retomada da atividade econômica do Brasil. O índice de atividade do Banco Central que mede o PIB mensal (IBC-Br) apresentou melhora significativa ao final do 3T19 e corroborou a tese de que o crescimento tem sido mais forte e mais difuso entre os setores. O crescimento da produção atinge recorde de alta de vinte meses em novembro.

Além disso, a criação de novas vagas no mercado de trabalho formal também mostrou melhora (apesar de ainda gradual) nesse período, sendo impulsionada principalmente pelos setores de comércio e construção civil. Como resultado disso, a expectativa de crescimento do PIB para os anos de 2019 e 2020 vem aumentando gradualmente de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, configurando maior otimismo entre os analistas

E em dezembro? O que deve acontecer e como os mercados podem se comportar?

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Os principais temas da carteira Top 10 ações DA XP para dezembro são:

(1) Selic baixa por mais tempo que o esperado (RENT, CPLE e IGTA) – nomes que devem continuar se beneficiando de juros mais baixos por mais tempo;

(2) Crescimento acelerando (BBDC, VVAR e ECOR) – tema que deve começar a ganhar tração ao longo dos próximos meses;

(3) Nomes de qualidade (LREN, RENT e IGTA) – eles protegem a carteira no curto prazo, mas também se beneficiam da retomada econômica adiante;

(4) Cíclicos globais descontados (PETR, JBSS e VALE) – mas de forma seletiva, dadas as incertezas globais ainda elevadas.

Nossa previsão feita em janeiro de 2019  é de que o índice chegaria aos 120 mil pontos em janeiro de 2020 – retorno potencial de +10% ( cerca de 2 vezes CDI anual). Reflexo do cenário de juros baixos, com expectativa de leve redução até o final de 2019, que estimula as pessoas a tomarem mais protagonismo frente às suas aplicações.

Setores da bolsa beneficiados com a queda dos juros

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Análise Técnica dos Mercados Financeiros

Tirando setores que passam por ruptura tecnológica ou abertura de competição (Ex: Cielo), os resultados das empresas voltadas para economias doméstica estão bastante positivos (Exemplos: VVAR3 +108% , Multiplan +21% e Magazine Luiza +99%). As construtoras já subiram demais já este ano veja só a JHSF3 (+220%) , a TRIS3 (+233%)  e a TEND3 (+50%) por exemplo.

Nossa análise de sensibilidade do impacto no preço-alvo para cada corte de 0,50% na Selic sugere que os setores mais beneficiados, por ordem de grandeza, são:

(1) Locação de veículos, que inclui Localiza, Unidas e Movida (incremento médio de +10%);

(2) Shoppings, que engloba Iguatemi, Multiplan e brMalls (impacto de aproximadamente +6,5%);

(3) Elétricas, com destaque para  Copel, AES Tietê, Equatorial e Cemig (aumento entre +3% a +6%);

(4) Varejo, em especial Lojas Americanas, B2W, Via Varejo e Magalu (incremento entre +3% a +4%).

Por outro lado, vemos impacto reduzido para os setores de mineração e siderurgia, papel e celulose e alimentos e bebidas.

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Cordial Abraço,

Flávio Lemos, CFP, ANCORD, PQO

Tendo alguma dúvida, é só me falar.

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Em novembro quem sofreu mesmo foram os investidores de renda fixa prefixada e atrelada à inflação, principalmente os de longo prazo , além dos agentes autônomos que têm de explicar como a renda fixa varia para baixo também.
Flávio Lemos
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