Como investir meu dinheiro? Alan, como posso fazer?
O título deste artigo é a reprodução fiel da pergunta que sou constantemente bombardeado: “Alan, como faço para investir?”
Logicamente que trabalhando com educação financeira e investimentos eu deveria esperar que esse tipo de questionamento seria cotidiano, o que realmente chama minha atenção e busco tentar ajudar da melhor forma possível, é quando observo as condições que normalmente as pessoas possuem em relação à suas vidas financeiras.
Permita-me inferir sobre um fato:
Antes de iniciar um assunto sobre investimentos é importante saber que é fundamental ter poupado dinheiro anteriormente. Pois entendo que para desejar investir em algo é devido ao pressuposto que tenhamos o capital para iniciar o investimento.
Bastante óbvio… Certo? Errado.
Mais de 60% dos brasileiros não conseguem poupar dinheiro, e acredite não é devido a terem uma baixa renda.
De acordo com pesquisa divulgada no início do ano pelo SPC Brasil e pela CNDL, 66% das pessoas pertencentes às classes A e B não são capazes de guardar NADA no final do mês – nem 1 centavo.
Ou seja, mesmo com salários altos, mesmo com conhecimentos sobre a importância dos investimentos, essas pessoas possuem um estilo de vida deficitário – gastam mais do que ganham.
Eu defendo que a causa disto deriva de uma distorção dos pensamentos de Epicuro, grande filósofo:
Ele defendia uma doutrina baseada na busca do prazer, que deveria ser guiada pela prudência. Pois acreditava que a finalidade da vida humana é buscar prazer e fugir da dor, mas sempre de maneira racional, evitando excessos, porque provocam um sofrimento posterior.
Contudo, existe um grande mal na humanidade que recebe bem menos atenção do que deveria.
Este mal chama-se pensamento de curto prazo.
Para entender por que ele é tão maléfico, precisamos lembrar um conceito informado logo acima pelo nosso amigo Epicuro, todas as nossas ações são tomadas levando em conta a relação entre dor e prazer.
Sempre que fazemos algo, estamos calculando se aquilo vai nos trazer mais dor ou mais prazer. Se o balanço pende mais para a dor, evitamos fazer. Se pende mais para o prazer, seguimos em frente.
Quando pensamos em curto prazo, acabamos tomando decisões equivocadas. O exemplo clássico é o de sair às compras. Diante de uma bela bolsa ou telefone novo, você tem o prazer imediato de comprar e a dor distante das dívidas, do nome sujo e dos juros. Se pensar apenas no curto prazo, vai sempre comprar as coisas que aparecerem por isso é necessário ter um planejamento financeiro.
“Queres ser rico? Pois não te preocupes em aumentar os teus bens, mas sim em diminuir a tua cobiça.” Epicuro
Levem esse conceito financeiro como um axioma:
O fator mais importante para atingir sua independência financeira É sempre gerar um superávit, que é simplesmente gastar menos do que se ganha.
Viva sempre abaixo das suas possibilidades para poder economizar e investir.
Para muitos o que estou dizendo pode parecer uma blasfêmia, pois estão interessados em viver o presente – o aqui e agora. Afinal de contas, dinheiro serve para realizar as nossas metas e sonhos.
*Por favor, não seja um desses*. O desafio que você terá ao viver assim é que estará sempre tropeçando em suas finanças pessoais com o grande risco de acabar afogando-se em dívidas de consumo.
Se você continuar gastando mais do que ganha qual será sua estratégia para criar uma reserva de emergência e como desenvolverá um futuro financeiro próspero?
Minhas maiores aflições são quando meus clientes não possuem uma reserva de emergência que consiga mantê-los por aproximadamente 3 a 6 meses, e quando pergunto sobre aposentadoria e verifico que grande parte deles confiam sua aposentadoria ao Estado, a previdência pública, pois o risco de não pagarem é alto – a solução para isso o Flávio retratou aqui. Neste link são apresentadas formas de iniciar um plano de previdência privado, recomendo que invista 3 minutos do seu tempo nesta leitura.
Mas nem tudo são espinhos, também temos as flores. ; )
Eu fico extremamente feliz quando nos processos de planejamento financeiro, coaching ou nas minhas aulas, encontro pessoas com desejos e cometimentos semelhantes aos meus. E a finalidade de participar desse canal é o de ajudar o maior número de pessoas a tornar isso realidade.
“Eu vou me aposentar mais cedo, para isso preciso acumular muito dinheiro e investi-lo bem. Sendo assim, quando o montante já for o suficiente poderei viver de renda passiva.”
Digo e repito: é possível. Contudo, além de guardar dinheiro é necessário aprender a investir nos lugares certos, assim como o Marcelo.
Veja o que o Marcelo, empresário do setor de fitness achou:
Para cumprir a promessa de ajudá-los na caminhada rumo a seus investimentos irei compartilhar a maneira de como iniciar seus 10 primeiros passos:
Passo 1: Coloque suas finanças em ordem
Ir direto investir sem antes primeiro examinar suas finanças é como mergulhar no lado fundo da piscina sem saber nadar. No topo do custo de viver estão a dívida dos cartões de crédito e de empréstimos que podem engolir a quantia de dinheiro que sobra para você investir. Felizmente, investimentos não requerem uma soma significativa para iniciar. Devo investir ou reduzir dívida ? Acho difícil você conseguir investir numa taxa acima da cobrada pelos cartões de crédito e bancos.
Passo 2: Aprenda os conceitos básicos
Você não precisa ser um especialista financeiro para investir, mas você precisa aprender algumas terminologias básicas de modo que você esteja melhor equipado para tomar decisões informadas. Saiba as diferenças entre ações, títulos, fundos de investimentos e certificados de depósito bancário e LCIs. Você também deve aprender teorias financeiras, tais como diversificação e otimização de carteira, e eficiência do mercado. Lendo livros escritos por investidores de sucesso, como Warren Buffett ou o Análise Técnica dos Mercados Financeiros, são grandes pontos de partida. Para começar vou dividir com você um glossário com 40 Termos do Mercado Financeiro para iniciantes.
Passo 3: Encontre um corretor ou consultor
O tipo de conselheiro que adequado para você depende da quantidade de tempo que você está disposto a gastar em seus investimentos e da sua tolerância ao risco. Escolher um consultor ou planejador financeiro é uma grande decisão. Fatores a serem considerados incluem a sua reputação e desempenho, que designações possuem, o quanto eles planejam se comunicar com você e quais os serviços adicionais que eles podem oferecer. Temos uma equipe com planejadores financeiros e assessores de investimento, se você precisar de alguma ajuda visite nosso site de investimentos.
As outras 7 Dicas você pode conferir aqui.
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Nós queremos que você encontre sua liberdade financeira e não caia nas artimanhas de gerentes que vendam produtos com baixa remuneração ou de estelionatários que prometem resultados milagrosos. Há 17 anos educamos e auxiliamos nossos clientes e alunos a encontrar suas conquistas financeiras.
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