Veja o estudo das oportunidades para novembro 2018.
Prezado leitor,
Aqui é o Flávio Lemos, sócio da Trader Brasil Investimentos, e autor de Análise Técnica dos Mercados Financeiros.
A agenda econômica desta semana é menos intensa em relação às anteriores, esvaziada por feriados que manterão os mercados fechados tanto no Brasil (terça-feira) como nos EUA (quinta-feira), Dia de Ação de Graças.
Veja o Comparativo Fundos Multimercado selecionados de 29/12/2017 a 14/11/2018
Desta lista, apenas o SPARTA DINÂMICO + 6,06% e o MURANO +24,9% tem carência menor que 7 dias.
Alguns fundos com carência grande, com mais de 7 dias, após 11 meses, simplesmente não entregaram uma rentabilidade condizente com seus pares de risco, perdendo até da Renda Fixa, tendo inclusive índice de Sharpe negativo.
O Índice de Sharpe, criado por William Sharpe (Nobel de Economia em 1990), é um indicador que permite avaliar a relação entre o retorno e o risco de um investimento.
Quanto maior o índice de Sharpe, melhor o fundo é gerido e adicionalmente se o índice for negativo, mostra que o gestor perdeu para a renda fixa .
Fundo que perdeu para a Renda Fixa: ADAM MACRO +3,15% neste período analisado, pois a renda fixa Selic medida pela LFT rendeu +5,62% no mesmo período.
Alguns fundos na zona 2 cinza sombreada, tem relação retorno x risco não adequada em comparação a seus pares, todos fundos da mesma categoria multimercado.
MELHORES FUNDOS MULTIMERCADOS
Até 14 de novembro de 2018, destacamos a linha ótima de risco x retorno (pontilhada em ROSA), os seguintes fundos com retorno x risco adequados, EM ORDEM CRESCENTE DE RISCO E RENTABILIDADE DE 11 MESES .
- DLM Hedge Moderado +6,41% (aplicação mínima R$3.000 e carência D+4),
- BAHIA MARAU +9,15% (aplicação mínima R$20.000 e carência D+31),
- Gávea Macro +15,81 % (aplicação mínima R$50.000 e carência D+30) e
- Pólo Norte I +20,93% (aplicação mínima R$5.000 e carência D+30).
- MURANO +24,99% (aplicação mínima R$15.000 e carência D+6).
Perspectivas
Mesmo com a recuperação mais lenta do que o projetado no início do ano, as empresas continuam crescendo. O desemprego está em queda e os juros estão baixos, e isso é bom para a economia e para as empresas.
Das 304 empresas de capital aberto brasileiras, divididas em 26 setores, registram lucro de R$ 53,58 bilhões no terceiro trimestre de 2018, contra R$ 42,6 bilhões no mesmo período de 2017, crescimento de R$ 10,9 bilhões ou 25,7%.
Dos 26 setores avaliados, dois registram prejuízo consolidado, sendo que o setor de Construção com 21 empresas é o setor com maior prejuízo no terceiro trimestre de 2018 com R$ -779 milhões. O setor de Construção, no mesmo período de 2017, teve prejuízo de R$ -668 milhões. No terceiro trimestre de 2017 somente o setor de Construção registrou prejuízo entre os 26 analisados.
O setor mais lucrativo da amostra é o de Bancos que com 18 instituições fecha o terceiro trimestre de 2018 com R$ 18,9 bilhões de lucro contra R$ 14,6 bilhões em 2017, crescimento de 29,5% ou R$ 4,3 bilhões.
O setor de Petróleo e Gás com nove empresas tem o segundo melhor resultado com R$ 8,49 bilhões no 3° trimestre de 2018.
Doze setores registram crescimento do lucro no 3° trimestre de 2018 com relação ao ano de 2017, sendo que o setor de Petróleo e Gás registra o maior crescimento nominal. O lucro do setor no 3° trimestre de 2017 foi de R$ 2,52 bilhões contra R$ 8,49 bilhões no 3° trimestre de 2018, crescimento de R$ 5,97 bilhões ou 237,2%.
O setor com maior queda nominal de lucratividade é o de Mineração, com quatro empresas o setor registra lucro de R$ 5,86 bilhões no 3° trimestre de 2018 contra R$ 7,11 bilhões no mesmo período de 2017. Recuo de R$ – 1,24 bilhão ou -17,5%.
Consideramos, contudo, que na transição de poder deste ano, se comparada a 2002, entre FHC e Lula, a cena econômica como um todo parece mais tranquila. A inflação é mais baixa, assim como o juro a 6,5% e o nível de reservas, bem mais confortável do que no citado ano. Lembremos que naquela época as reservas cambiais estavam em torno de R$ 35 bilhões, contra os US$ 382 bilhões atuais. Mas o que preocupa mesmo são as contas públicas.
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