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Novembro acabou ficando para trás com uma cara bastante diferente daquela que tinha começado. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi o melhor reflexo disso. Depois de fazer novas máximas para o ano e se aproximar dos 73 mil pontos, o Ibovespa caiu 4,20% e fez deste o pior mês de novembro em 10 anos.

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O ambiente antes marcado de certa euforia e firme demanda por ativos de risco se transformou pela volatilidade e crescente aversão ao risco conforme a crise das dívidas soberanas da Europa voltou ao foco dos investidores. No primeiro semestre, a falta de capacidade de pagamento tinha derrubado a Grécia. O assunto ficou em segundo plano durante meses e ressurgiu em novembro derrubando a Irlanda e colocando Portugal e Espanha sob pressão dos investidores, que levaram o custo de financiamento e de seguro contra calote dos países da península Ibérica para patamares não observados desde a criação do euro.

Vale lembrar que o mês contou com a confirmação de um novo plano de estímulo para a economia americana. No dia 3 de novembro, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, anunciou a compra de US$ 600 bilhões em títulos da dívida até o fim de junho de 2011. Todo o efeito dessa montanha de dinheiro parece ter sido antecipado pelos agentes ao longo de outubro, que viram ações, commodities e outros ativos de risco subindo com força. Ainda no campo externo, a China tomou medidas para combater a inflação. A taxa de depósito compulsório foi elevada duas vezes e os agentes não descartam uma elevação na taxa básica de juros até o fim de 2010. Esta aversão ao risco provocada pela Europa, adicionando o medo do aperto monetário Chinês provocou um descolamento da Bovespa com relação ao Mercado Europeu e Americano.

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Novembro também contou a definição da equipe econômica da presidente-eleita Dilma Rousseff. Guido Mantega foi o primeiro confirmado, mesmo que por vias não oficiais. Depois o mercado assistiu a um verdadeiro tiroteio de informações via imprensa sobre o futuro do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. No fim das contas, Meirelles sai do BC em 2011, e para seu lugar foi indicador o atual diretor de Normas, Alexandre Tombini. Com ruído quase zero, Miriam Belchior será a nova ministra do Planejamento.

(Fonte UOL Economia)

Dentro deste cenário, onde percebemos o IBOV no dia 30/11 na mesma faixa de abertura e fechamento de hoje 21/12,  podemos observar, que mesmo sempre priorizando os planejamentos e a disciplina, o mercado de renda variável nunca terá retorno garantido. O importante é ter sempre em mente o ganho constante.

Todos sabemos e estamos comprovando já ao longo de 2 anos na consultoria que o método utilizado funciona (a planilha de nov-10, já esta disponível no site), mas estamos passando um momento de mercado de alta volatilidade e intensa lateralidade, onde o índice de acertos também foi afetado. Ou seja… total fuga dos padrões do que é esperado de uma corrida altista de final de ano.

Nossa luta diária continua e vamos ver se conseguimos fechar este ano com IBOV no azul (já que até o momento caindo 1%,  perdendo para renda fixa neste período). Persistência para continuar galgando objetivos e não desistir no primeiro obstáculo.

 

Um abraço até a próxima.

 

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