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“A diferença entre ganhar e perder, é frequentemente não desistir”

Walt Disney

“O maior risco é não correr riscos, não dá para ficar sem correr nenhum risco, senão você não faz nada.”

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Jorge Paulo Lemann

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Sell in may, and go away ?

No famoso mês das noivas, no ano passado vários clientes me disseram: ” Trader Brasil, vi na mídia, que a bolsa vai cair mais, a economia mundial vai pro saco”.

O “sell in may, and go away”é uma tradição americana de vender ações e maio e só voltar a investir depois das férias de verão. Só que em maio de 2020 a bolsa subiu mais de 8%, meus caros.

Como sempre, existem paralelos entre o mercado e a vida.

Todos os dias o mercado faz algo que nunca fez antes ou que não faz há muito tempo.

Momentos de alta volatilidade também trazem oportunidades.

A mídia encontrará sempre uma maneira de exagerar da melhor maneira possível, mas se você se lembra do conceito de Ichigo Ichie, sabe que cada dia é um momento distinto no tempo, e essa rara ocorrência é precisamente o que deveria estar ocorrendo.

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A expressão japonesa ichi-go ichi-e,  significa algo como “somente esta vez”, “nunca mais”, “chance única na vida” ou, de forma mais literal, “um momento, um encontro”.

A Bolsa NÃO é o PIB…

Economia não ébolsa de valores; é algo real, afeta a vida das pessoas. Bolsa não é PIB, mas o PIB derruba a bolsa. O fato é que a bolsa depende de expectativas. É óbvio que o desastre dos PIBs decorreu da pandemia, porém, as expectativas à frente são: vacina, retomada da atividade econômica lucros das empresas, cenário eleitoral de 2022,  a trajetória fiscal, dado as dificuldades de aprovação do Orçamento do governo com a manutenção do teto de gastos, a percepção de maior intervenção política nas empresas dentre outras.

O mandato do Federal Reserve é para “emprego máximo e estabilidade de preços.” Atualmente, o Fed está comprometido com uma meta de inflação de 2%.

Enquanto estamos voltados para o movimento da Treasuries nos EUA, os Bunds na Alemanha atingem seu maior patamar de taxas em alguns meses:

Continuamos vendo a inflação nos EUA como um dos principais temas de mercado nos próximos 4 a 6 meses, a despeito de uma situação corrente ainda sem grandes problemas nos dados oficiais.

No Brasil, a despeito de todos os desafios, ainda há uma agenda positiva em andamento. Em 30 de abril de 2021, foi a vez da CEDAE ser privatizada, com uma boa participação estrangeira e por um ágio relevante em relação ao preço determinado. Veja como estão as privatizações:

Acreditamos que uma congruência de fatores deve levar a uma forte alta do mercado brasileiro. Em linhas gerais, 1) a Bolsa brasileira está muito barata, e ainda não reflete totalmente a forte recuperação e crescimento de lucros que veremos em 2021 e 2022, 2) a aceleração da vacinação ao longo dos próximos meses pode levar à reabertura da economia e crescimento mais acelerado do PIB, e 3) a diminuição dos riscos fiscais após a aprovação recente do orçamento deve fazer com que o mercado volte a focar nos fundamentos Micro e menos nas preocupações Macro.

…a Bolsa é o Lucro das empresas

O lucro agregado do Ibovespa deve crescer fortemente em 2021. O consenso de mercado, pelos dados compilados pela Bloomberg, mostra que a expectativa de Lucro por Ação (LPA) para o Ibovespa em 2021 já está bem acima do nível pré-pandemia.

Olhando o crescimento anual, vemos que o LPA no Brasil deve crescer +199% em 2021 em relação ao ano passado. Mesmo quando comparado à 2019, vemos que 2021 deva apresentar um forte crescimento de +125%. Para 2022, o mercado por enquanto projeta lucros estáveis em relação à 2021, muito provavelmente por conta da projeção do Dólar mais enfraquecido frente ao real e preços de commodities normalizando em patamares menores.

Analisando quais setores que estão liderando essa forte alta de expectativa de Lucros na Bolsa, fica fácil de ver que são os setores de empresas exportadoras e relacionadas ao preço das commodities. Não só os lucros em 2020 estão vindo de patamares bastante deprimidos, mas a forte alta dos preços das commodities, aliadas à recuperação econômica global (melhores volumes) e um câmbio depreciado trazem um cenário extremamente favorável a essas companhias em 2021

 Veja o Preço/Lucro (P/L), utilizando o Lucro projetado pelo mercado para os próximos 12 meses:

  • Preço/Lucro: a Bolsa brasileira está negociando hoje em um Preço/Lucro de 9,8x, ou 15% de desconto em relação à média histórica dos últimos 10 anos de 11,6x. Lembre-se que nos últimos 10 anos o Brasil teve taxas de juros muito maiores que a atual, o que deveria fazer com que a Bolsa negociasse a um múltiplo Preço/Lucro maior que a média histórica, e não menor. Além disso, o Brasil é um dos poucos mercados que negociam com um desconto em relação ao histórico.

  • Brasil vs. Mercados Emergentes (ME): Com o P/L do índice MSCI de ME em 14,5x, o Brasil está com um desconto de 32% em relação aos Emergentes. Em comparação, quando olhamos para a média histórica, as duas regiões tendem a negociar com múltiplos em patamares similares. 

A exposição cambial pode desempenhar: o de hedge, proteção, seguro.

Mas os investimentos com exposição cambial não precisam estar limitados a simplesmente acompanhar a evolução do dólar (ou outra moeda). Existem
diversas alternativas de investimento ao alcance do investidor que também podem oferecer oportunidades de ganhos em outros mercados, e com a
vantagem de terem baixa correlação com os ativos locais

Ciclos de mercados e boom de commodities

Na vida nos deparamos com vários ciclos diferentes. Alguns são mais bem definidos, como os calendários e as estações do ano.

A recente alta dos preços de petróleo tem sido parte frequente das manchetes de jornais. Assim como a alta dos preços de soja e milho, ou do minério de ferro e do aço. O que está por trás disso é, em nossa visão, uma alta generalizada de preços de commodities.

Os preços de commodities também passam por ciclos. Esses ciclos são impactados pelos ciclos econômicos, mas também são muito influenciados pela dinâmica de oferta e demanda específica de cada uma.

O último grande ciclo de commodities foi no início dos anos 2000. O que vimos ali foi uma combinação de três fatores principais: alguns anos de baixo crescimento econômico mundial, queda significativa de investimentos pelos produtores e um grande choque de demanda (migração chinesa do campo para as cidades).

Mas por que isso acontece? Tomemos os exemplos dos metais. Um dos problemas do setor é que a velocidade de resposta a um aumento de demanda é muito lenta. Uma mina de minério de ferro que produz 30 milhões de toneladas não consegue, de uma hora para outra aumentar sua capacidade de produção.

Na verdade, o aumento de produção vem somente através de investimentos: mais caminhões, mais máquinas e, quem sabe, uma mina nova.

Uma mina nova de minério de ferro custa algumas centenas de milhões (talvez bilhões) de reais para ser desenvolvida. E demora. É normal o prazo mínimo do desenvolvimento ser de pelo menos 7 ou 8 anos, desde a sua descoberta. Então, como uma empresa consegue corretamente prever a demanda de seus produtos em um prazo tão longo?

Uma das métricas então que observamos para avaliar o cenário futuro dos preços de metais é o nível de investimento do setor. Altos investimentos levam a aumentos de capacidade. Baixos investimentos prenunciam, em algum momento, preços mais altos.

Metais não caem das árvores. Saem da terra e às vezes demoram anos até podermos usá-los em nosso dia a dia.

​O gráfico a seguir mostra os investimentos das principais mineradoras do mundo, ao longo dos últimos 20 anos.

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A economia global, puxada pela retomada norte-americana, está se recuperando mais rápido que o esperado. Isso deve fazer com que os mercados de commodities continuem apertados, talvez até por mais alguns anos.

O futuro

Acreditamos que os estímulos econômicos no mundo continuarão fortes, mesmo com a sinalização da retomada de algumas economias. A economia americana deve crescer mais que a chinesa em 2021. Isso, ao longo do tempo, deve ser positivo para os ativos de risco, principalmente ações.

Investimentos em abril de 2021

O bitcoin amargou um tombo de quase 5% (em reais) e foi o pior investimento de abril.

Veja aqui como foram os investimentos em abril de 2021:

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Onde investir em maio de 2021
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Onde investir em maio de 2021
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Sell in may, and go away ? No ano passado vários clientes me disseram: ” Flávio, vi na mídia, que a bolsa vai cair mais, a economia mundial vai pro saco. O “sell in may, and go away”, tradição americana de vender ações e maio e só voltar a investir depois das férias de verão. Só que em maio de 2020 a bolsa subiu mais de 8%, meus caros.
Flávio Lemos
Trader Brasil
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