Onde investir em MARÇO 2020?
Prezado leitor,
Feliz ano novo.
Aqui é o Flávio Lemos, sócio da Trader Brasil Investimentos.
No Brasil até o Corona Vírus começa depois do carnaval.
Veja aqui o Podcast (fundo rosa em homenagem ao mês das mulheres)
Não sou médico, apenas irmão de um grande cirurgião plástico, mas engenheiro, agente autônomo registrado, mais racional e macaco velho de mercado. Longe de mim dizer que sou o dono da verdade. Mas para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora.
Do ponto de vista de escala de mortalidade, o coronavírus ainda não compete com uma série de outras doenças infecciosas que existem há muito mais tempo e estão entre as principais causas de morte no mundo, especialmente em países de baixa renda.
Veja quais são as doenças infecciosas que mais matam no Brasil:
- Tuberculose (no Brasil em 2018 , 72 mil pessoas foram diagnosticadas e 4,5 mil morreram em decorrência da doença)
- Hepatite (Na população brasileira foram identificados em 2018 cerca de 13 mil casos de hepatite B e 26 mil de C, que levaram à óbito 2 mil pessoas.)
- HIV/AIDS (No Brasil, a epidemia é considerada estabilizada e são 866 mil pessoas vivendo com o vírus. Nos últimos cinco anos, o número de mortes pela doença caiu 22,8%, de 12,5 mil em 2014 para 10,9 mil em 2018.)
- Gripe (Em 2018, o Brasil registrou aumento de 194,4% no número de mortes por gripe em relação ao mesmo período de 2017: 839 contra 285 no ano anterior. O número de casos também mais que duplicou no período, com 4 mil infecções em 2018, contra 1.782 em 2017.)
- Malária (No Brasil, a OMS estima que houve cerca de 218 mil casos em 2017, mas não há estimativas de mortes.)
- Meningite bacteriana (Em 2018, o Brasil registrou 934 casos e 282 mortes.)
- Febre amarela (Brasil teve 483 mortes por febre amarela entre julho de 2017 e junho de 2018. A propagação da doença é evitável via vacina.)
- Dengue (Em 2019, o Brasil registrou o segundo maior número de mortes por dengue em 21 anos, com 754 mortes, atrás apenas de 2015, ano da pior epidemia já registrada. O número de casos prováveis da doença ultrapassou 1,5 milhão.)
Atualmente, as 5 doenças que mais matam no Brasil estão associadas ao estilo de vida contemporâneo: Agitação dos grandes centros, sedentarismo, estresse, má alimentação, consumo excessivo de cigarros e bebidas alcoólicas, entre outros. Além do estilo de vida, a falta de prevenção e também o uso errado de remédios farmacêuticos pioram ainda mais o quadro de saúde dos brasileiros.
Mas quais são as principais causas de mortes no Brasil?
Conforme pesquisas realizadas, as que lideram o ranking são:
1. Câncer
No Brasil, o número de fatalidades por conta do câncer aumentou mais de 30% em 15 anos. Entre os tumores, o maior responsável por mortes é o câncer no sistema respiratório (pulmões, traqueia e brônquios), em segundo lugar está o câncer de cólon e em terceiro o câncer de mama. No mundo, o câncer é responsável pela morte de uma a cada seis pessoas, sendo a segunda maior causa mundial.
2. Infarto
As doenças cardiovasculares matam mais de 70 mil brasileiros por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o infarto agudo do miocárdio (conhecido popularmente como ataque cardíaco) é a causa de mais de 15 milhões de mortes no mundo. O infarto ocorre quando o fluxo que leva o sangue até o miocárdio é bloqueado por um tempo, de modo que o músculo cardíaco sofra danos ou morra. Pode ser fatal, mas se diagnosticado e tratado logo, é possível evitar danos cardíacos.
3. Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC ocorre quando o fluxo de sangue que vai para o cérebro é reduzido ou interrompido, privando as células de nutrientes e oxigênio (AVC isquêmico), ou quando um vaso sanguíneo se rompe, ocorrendo assim, hemorragia cerebral (ACV hemorrágico). Trata-se de uma doença grave, mas com possibilidade de prevenção: controle da pressão arterial, adoção do hábito de realizar exercícios físicos, ter uma dieta saudável, não fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. No Brasil, é uma das maiores causas de morte e a primeira causa de incapacidade. Em 2015, mais de 100 mil pessoas morreram por conta da doença.
4. Homicídio
Em 2016, o recorde de mortes intencionais violentas foi brasileiro, com 62,5 mil fatalidades. Este número corresponde a 30 vezes o indicador de mortes por homicídio na Europa. Esse indicador inclui mortes por latrocínio, homicídio e morte em decorrência de intervenção militar.
5. Acidentes de trânsito
O Brasil é o quinto país do mundo com mais acidentes fatais de trânsito, sendo essa a causa que mais mata jovens em nosso país. Registramos cerca de 47 mil mortes por ano, no Brasil, e cerca de 400 mil sobreviventes ficaram com algum tipo de sequela. Após queda desse número nos últimos 5 anos, o ano de 2017 registrou uma alta de 23% no número de mortes.
6. Pneumonia
A pneumonia muitas vezes tem seus sintomas ignorados, mas é a doença infecciosa que mais mata crianças no Brasil. Os sintomas apresentados são febre alta, cansaço constante, ruído característico nos pulmões e tosse. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais rápida a recuperação. Se o diagnóstico e tratamento não ocorrer a tempo, pode danificar os pulmões e levar à morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, anualmente no Brasil são registrados cerca de 900 mil casos de pneumonia.
7. Diabetes
Diabete é uma doença que faz que o corpo reduza ou pare totalmente a produção de insulina, que regula a glicose no sangue, e a transforma em energia para alimentar as células. É uma doença crônica, mas que pode ser evitada, adotando hábitos saudáveis de alimentação e exercícios físicos. Geralmente não apresenta sintomas, mas quando ocorrem, podem incluir sede, fadiga, perda de peso, visão turva. Existem vários tipos de diabetes. De 2010 a 2016, o Brasil registrou um aumento de 12% nas mortes por diabetes, superando a média de mortes por câncer.
8. Infecções generalizadas
Normalmente, a infecção é causada por bactérias ou outros microorganismos como vírus e fungos. Por ter sintomas discretos, pode ser confundida com outras doenças menos agressivas, o que muitas vezes atrasa seu tratamento, culminando à morte por falência múltipla dos órgãos. No Brasil, 55,7% das mortes em UTIs ocorrem por infecção hospitalar. Uma série de fatores contribui para esse número: diagnóstico tardio, demora do paciente na procura de um serviço de saúde ou tratamento inadequado. Esses fatores são apontados tanto no sistema público de atendimento quanto nos convênios médicos.
Mas e o mercado com o vírus?
” Não compre ou venda ações com base nas manchetes, o longo prazo não muda com o coronavírus.”
(
Warren Buffett)
Enquanto uns se desesperam, outros vendem máscara e álcool gel. Parece uma paródia a enquanto “alguns choram, outros vendem lenços.
Não há possibilidade de mega promoções massivas sem notícias de revirar o estômago.
Com a taxa SELIC em 4,25% ao ano, o retorno real em 1 ano da poupança é de 2,98%, da renda fixa a 100% do CDI é de 3,51% e a 120% do CDI chega a 4,21%. Com o cenário para a inflação em níveis ainda mais favoráveis, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos por um período prolongado, afirma grande parte dos analistas de mercado.
Minha Dica é: tenha sempre caixa, não esteja sempre 100% aplicado. Vá comprando aos poucos usando este caixa, cerca de 3 a 5% por dia.
“Mares calmos não fazem um bom marinheiro”
Leia este artigo “Mares calmos não fazem um bom marinheiro”
A incerteza, não é necessariamente ruim, podemos ter ótimas opções ocorrendo. Mas não queira ser o herói , termine a guerra vivo e vitorioso.
Só gostaria de lembrar, que o tempo e o tamanho dessa confusão nos mercados, são hoje apenas suposições, todo mundo adora dar pitacos na internet, assim o cuidado maior tem de ser o de sempre se manter vivo no mercado.
Não faça movimentos que eventualmente podem te tirar do jogo caso o fluxo mude. Não se coloque em xeque , pois poderá virar xeque-mate.
Um dos principais efeitos colaterais de uma quarentena como a que China fez é ade quebrar toda a cadeia logística (por precaução fecham fábricas, escolas e centros de distribuição) o que pode causar desabastecimento (similar a uma greve de caminhoneiros).
Não há, ainda, sinais consistentes de recuperação da atividade econômica na China, mas já há alguns relatórios de retomada da produção:
Mas apesar da China, a balança comercial brasileira registrou em fevereiro um superávit de US$3,07 bi, superando as expectativas do mercado, como resultado de exportações de US$16,36 bi e importações. de US$ 13,26 bi (Infinity: saldo US$1,91 bi US$15,34bi; m US$13,45 bi),
Mas as 3 coisas me chamaram a atenção:
#número 1 esta notícia de Wuhan
“Epicentro chinês do coronavírus fecha hospital e comemora queda de casos novos”
A cidade chinesa Wuhan no centro da epidemia de coronavírus fechou em 2 de março o primeiro de 16 hospitais construídos às pressas para tratar pessoas infectadas, depois de dar alta aos últimos pacientes recuperados.
A notícia do fechamento coincidiu com uma redução acentuada de casos novos na província de Hubei e em sua capital, Wuhan, mas a China continua em alerta para as pessoas que voltam contaminadas de outros países onde a doença se disseminou.
#numero 2: Banco Centrais agem
Os BCs já ajustaram seus comunicados. Já há bastante corte nas curvas de juros. Caso o mercado não consiga reagir positivamente, será um sinal claro de que está caindo na real e medidas adicionais serão necessárias para estabilizar o humor.
As ações dos EUA estão agora pagando o maior rendimento em relação aos rendimentos dos títulos de Tesouro 10 anos desde 2016. Alguns usam isso como uma razão para comprar ações, no entanto, também implica que os negociadores de títulos estão precificando em um cenário econômico muito mais terrível que provavelmente reduzirá os lucros e dividendos.
ÁREAS A ASSISTIR no índice SP500, por pesquisa da Baycrest:
* 2825 (mínima de agosto)
* 2790 (suporte baseado em volume)
* 2730 (suporte baseado em volume)
#numero 3: Capa da Economist
As revistas são as rainhas do pé trocado.
Toda vez que sai algo em uma revista, pode verificar que é sinal de topo ou de fundo! Veja mais no meu livro sobre isso.
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IFIX: O que foi melhor em 2019 não necessariamente iria ser em janeiro e fevereiro 2020
Conforme alertado na carta de janeiro – 3,76% e fevereiro – 3,69%, os fundos imobiliários – 3,69% não tiveram o mesmo rendimento de dezembro, alguns fundos tinham se valorizado muito no fim de dezembro e início de dezembro e os investidores aproveitaram para embolsar esta valorização excessiva, que tinha reduzido em muito as taxas mensais para abaixo de 5% de yield anual, o que não condiz com o risco de renda variável. Depois desta realização saudável, alguns fundos voltaram para um yield mais saudável em torno de 8% ao ano.
Sinalizando para o tamanho das incertezas presentes entre investidores em janeiro, as maiores altas do mercado financeiro acabaram sendo a de ativos em que, geralmente, investidores procuram segurança.
A demanda pelo dólar (necessária para se refugiar nos títulos de dívida do governo americano) fez seus preços em reais subirem quase +5,3% no Brasil.
O ouro, outro porto-seguro clássico, subiu 5,53% em fevereiro, se aproximando das máximas registradas pela última vez em 2013.
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Quais são os principais temas de investimento para as ações brasileiras em 2020?
(1) Taxas de juros mais baixas por período mais longo: Positivo para ações com características de títulos de dívida, setores/ações que historicamente pagam altos dividendos e nomes relacionados ao mercado de capitais. – nomes que devem continuar se beneficiando de juros mais baixos por mais tempo;
(2) Crescimento do PIB: o crescimento do crédito será o principal fator. A alavancagem ainda é baixa no Brasil, esperamos que os bancos lancem novas linhas de crédito com boas garantias, e a recente retomada da criação formal de empregos impulsionará a demanda por crédito. Esperamos que setores mais dependentes de crescimento do crédito vs. lucro tenham maior destaque em 2020, como por exemplo, o setor de construção.
(3) Nomes de qualidade – eles protegem a carteira no curto prazo, mas também se beneficiam da retomada econômica adiante;
(4) Cíclicos globais descontados – mas de forma seletiva, dadas as incertezas globais ainda elevadas.
(5) Privatizações, concessões e vendas de ativos: tema relevante para petróleo e gás, transporte e serviços públicos. A venda da cesta de ações pelo BNDESPar pode causar alguma pressão momentânea para algumas ações, mas o ingresso esperado de novos recursos em ações absorverá facilmente essas vendas, em nossa opinião.
A agenda de reformas avançará lentamente em 2020: O espaço para discussões e aprovações é estreito em 2020 devido às eleições municipais e considerando que as reformas em discussão são complexas. Três reformas parecem ser as principais prioridades em 2020: o marco regulatório de saneamento, medidas para lidar com o teto das despesas públicas e a reforma tributária.
Diversificação Internacional: Por que fazer?
Para se aproveitar de nosso tema de juros baixos no mundo, e em renda variável, diversificando a parcela de bolsa e trazendo uma exposição à moeda americana reservamos uma parte relevante Internacional.
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A nova era dos investimentos no Brasil já começou, mas o país ainda não se adaptou.
Está na hora de mudar e buscar carteiras mais otimizadas, pois o seu futuro depende disso.
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E para você que não tem tempo de acompanhar o mercado, temos a solução que você deseja: o Trade Push.
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Feliz ano novo!
Cordial Abraço,
Flávio Lemos, CFP, ANCORD, PQO
Tendo alguma dúvida, é só me falar.
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Telefone e whatsapp : (21) 2524 -7788|(11) 2386-4080


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