Onde investir em fevereiro 2020?
Prezado leitor,
Aqui é o Flávio Lemos, sócio da Trader Brasil Investimentos.
Na China, o ano do rato começa com uma volatilidade frenética.
Consultando o horóscopo chinês, o ano do rato é um ano de abundância, trazendo a oportunidade e bons projetos.
Os anos do Rato: são 2020, 1996, 1984, 1972, 1960, 1948, 1936, 1924…
De acordo com o horóscopo chinês:
No Oriente, o Rato é reverenciado por seu raciocínio rápido e sua capacidade de acumular e manter objetos de valor. Ratos são considerados um símbolo de boa sorte e riqueza na China e Japão.
O ano do rato será marcado pelo especulação e pela flutuação nos preços das mercadorias e do mercado. E a economia do mundo em geral crescerá.
Acredita-se que todos os riscos iniciados neste período serão bem sucedidos se as pessoas se prepararem bem.
Entretanto, evite correr riscos desnecessários: o ano do rato é governado ainda pelo frio do Inverno e pela escuridão da noite.
Fonte : Horóscopo chinês
Mas, nestas ocasiões, lembro sempre daquela outra frase de um grande filósofo do mercado:
O mercado foi feito para transferir dinheiro dos impacientes para os pacientes”
(
Warren Buffett)
“Mares calmos não fazem um bom marinheiro”
Não há possibilidade de mega promoções massivas sem notícias de revirar o estômago.
Se esperar sempre para comprar naquele céu de brigadeiro, irá pagar um preço mais alto e obter um retorno medíocre. E adivinha quem é o investidor que te vende quando está tudo lindo e maravilhoso? Ele mesmo. Aquele que comprou de você quando você vendeu barato desesperado.
Minha Dica é: tenha sempre caixa, não esteja sempre 100% aplicado. Leia este artigo “Mares calmos não fazem um bom marinheiro”
Dizem que na perspectiva de um rato, o morcego seria um anjo.
Coronavírus é um grave e imensurável problema social para o mundo. A despeito de uma deterioração nos casos de Coronavírus ao redor do mundo, os ativos de risco começam a melhorar em fevereiro, após expressiva recuperação dos mercados na China. De um lado, temos a forte injeção de liquidez promovida pelo PBoC na China. De outro lado, uma piora expressiva no quadro global de infecção. Por ora, a liquidez vem ganhando essa queda de braço.
Não sou infectologista. De qualquer forma, estamos monitorando o Coronavirus e seus impactos nos mercados globais. Nos últimos dias, a taxa de crescimento de novos casos apresentou um recuo. Caso essa tendência se mantenha, podemos considerar que as medidas de controle adotadas estão surtindo efeito.

Mantivemos nosso cenário base de uma aceleração da economia doméstica em 2020.
Tanto a epidemia do coronavírus proveniente da China quanto os dados econômicos domésticos mais fracos publicados em janeiro nos parecem ser eventos transitórios que não afetam nosso cenário base, e abrem uma oportunidade tática de aumentarmos nossas posições em preços que consideramos atrativos.
É razoável esperar que a expectativa de crescimento para o ano de 2020, tanto para o Brasil quanto para a China, sejam marginalmente reduzidas, porém acreditamos que nenhuma de nossas teses de investimentos seja relevantemente afetada por este movimento
Coronavírus: Após ler uma dúzia de relatórios dos “sell-sides“, o consenso é de que o efeito no crescimento e nos mercados será pontual e localizado, parecido com as demais epidemias passadas. O risco, assim, é que este problema seja mais persistente e agudo.
Ainda que este siga sendo nosso cenário central, este ambiente benigno vem sendo testado por fatores adversos desde o início do ano incluindo riscos geopolíticos, a recente epidemia do Corona vírus na China, ou a perspectiva do efetivo início da corrida eleitoral Americana.
Início da corrida eleitoral americana
Mesmo faltando muito tempo para as eleições, e com Trump ainda como franco favorito, será importante monitorar este processo, pois pode trazer incerteza ao cenário de curto-prazo.Nos últimos dias, cresceu a probabilidade de Sanders – um radical mais à esquerda – ser o candidato Democrata.
O risco é que esses fatores possam amenizar ou até mesmo abortar, a perspectiva de retomada do crescimento global em 2020. Até que tenhamos maior clareza sobre a extensão do impacto desse conjunto de fatores, seguimos posicionados em ativos de risco mas com menor risco alocado, buscando também oportunidades táticas e hedges que mitiguem o impacto de cenários extremos.
Um olho no peixe e outro no gato.
O real depreciou consideravelmente, chegando a R$/US$
4,25 na última semana, patamar superior ao que se encontrava na reunião anterior do Copom (R$/US$ 4,20).
Porém, os preços de commodities desvalorizaram com a perspectiva de menor consumo da China, o principal importador desses bens do mundo. Mesmo o petróleo, que chegou a ser afetado pela perspectiva de novo conflito no
Oriente Médio e maior tensão nas relações entre Irã e EUA, voltou a cair significativamente nas últimas semanas. Seu preço em reais está abaixo do que estava no último comitê, tanto que a Petrobras realizou diversas quedas nos preços das gasolinas das últimas semanas.
No âmbito doméstico, destaque para o Comitê de Política Monetária (Copom), que em sua primeira deliberação do ano poderá reduzir a taxa Selic para 4,25%, conforme
precificado pelo mercado. Atividade econômica evoluindo moderadamente e inflação correndo abaixo da meta permitem que o Banco Central estenda o atual ciclo de corte de juros, ratificando a aposta majoritária no mercado de juros futuros.
IFIX: O que foi melhor em dezembro não necessariamente iria ser em janeiro 2020
Conforme alertado na carta de janeiro, os fundos imobiliários – 3,76% não tiveram o mesmo rendimento de dezembro, alguns fundos tinham se valorizado muito no fim de dezembro e início de dezembro e os investidores aproveitaram para embolsar esta valorização excessiva, que tinha reduzido em muito as taxas mensais para abaixo de 5% de yield anual, o que não condiz com o risco de renda variável. Depois desta realização saudável, alguns fundos voltaram para um yield mais saudável em torno de 8% ao ano.
Sinalizando para o tamanho das incertezas presentes entre investidores em janeiro, as maiores altas do mercado financeiro acabaram sendo a de ativos em que, geralmente, investidores procuram segurança.
A demanda pelo dólar (necessária para se refugiar nos títulos de dívida do governo americano) fez seus preços em reais subirem quase +7% no Brasil.
O ouro, outro porto-seguro clássico, subiu 7,08% em janeiro, se aproximando das máximas registradas pela última vez em 2013.

***RECOMENDAÇÕES APENAS PARA MEUS CLIENTES****

Quais são os principais temas de investimento para as ações brasileiras em 2020?
(1) Taxas de juros mais baixas por período mais longo: Positivo para ações com características de títulos de dívida, setores/ações que historicamente pagam altos dividendos e nomes relacionados ao mercado de capitais. – nomes que devem continuar se beneficiando de juros mais baixos por mais tempo;
(2) Crescimento do PIB: o crescimento do crédito será o principal fator. A alavancagem ainda é baixa no Brasil, esperamos que os bancos lancem novas linhas de crédito com boas garantias, e a recente retomada da criação formal de empregos impulsionará a demanda por crédito. Esperamos que setores mais dependentes de crescimento do crédito vs. lucro tenham maior destaque em 2020, como por exemplo, o setor de construção.
(3) Nomes de qualidade – eles protegem a carteira no curto prazo, mas também se beneficiam da retomada econômica adiante;
(4) Cíclicos globais descontados – mas de forma seletiva, dadas as incertezas globais ainda elevadas.
(5) Privatizações, concessões e vendas de ativos: tema relevante para petróleo e gás, transporte e serviços públicos. A venda da cesta de ações pelo BNDESPar pode causar alguma pressão momentânea para algumas ações, mas o ingresso esperado de novos recursos em ações absorverá facilmente essas vendas, em nossa opinião.
A agenda de reformas avançará lentamente em 2020: O espaço para discussões e aprovações é estreito em 2020 devido às eleições municipais e considerando que as reformas em discussão são complexas. Três reformas parecem ser as principais prioridades em 2020: o marco regulatório de saneamento, medidas para lidar com o teto das despesas públicas e a reforma tributária.
Diversificação Internacional: Por que fazer?
Para se aproveitar de nosso tema de juros baixos no mundo, e em renda variável, diversificando a parcela de bolsa e trazendo uma exposição à moeda americana reservamos uma parte relevante Internacional.
***RECOMENDAÇÕES APENAS PARA MEUS CLIENTES****
A nova era dos investimentos no Brasil já começou, mas o país ainda não se adaptou.
Está na hora de mudar e buscar carteiras mais otimizadas, pois o seu futuro depende disso.
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Veja abaixo o Calendário de eventos & riscos de 2020 da Nomura.
Sempre bom lembrar do que temos no front.
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Feliz ano novo!
Cordial Abraço,
Flávio Lemos, CFP, ANCORD, PQO
Tendo alguma dúvida, é só me falar.
www.Investimentos.TraderBrasil.com
Telefone e whatsapp : (21) 2524 -7788|(11) 2386-4080


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